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Retrofit em edificações. Cuidados durante o processo.

nov 3, 2022 | Construção, Reformas | 0 Comentários

O processo de retrofit faz com que os sistemas construtivos se aproximem dos requisitos das normas modernas. E aqui, separamos algumas dicas que podem fazer com que você alcance ótimos resultados em diversas etapas do processo.

Confira abaixo:

Recuperação e Reforço:

Em geral, os projetos de retrofit se iniciam com as intervenções de reparo, recuperação e reforço da estrutura. É comum que em obras antigas haja perda de cobertura do concreto em determinados pontos da estrutura, assim como armaduras expostas, oxidadas e com perda de seção.

Por isso, é fundamental que, neste tipo de projeto, a análise da estrutura seja verificada, para ver se há necessidade de realizar a recuperação estrutural do concreto. Em situações mais críticas, nas quais a armadura já perdeu capacidade de carga, o reforço estrutural tem que ser feito em determinados pontos da construção.

Dois sistemas muito utilizados em projetos de retrofit são da linha de argamassas estruturais Nafufill e os grautes estruturais da linha Emcekrete.

Existe uma solução MC que se adequa perfeitamente a esta situação: Nafufill CR que é uma argamassa polimérica, com inibidor de corrosão integrado e agente adesivo incorporado. Ótima para casos de armaduras expostas ou obras com cronograma apertado, considerando que é uma argamassa que reduz o tempo de execução da recuperação.

 Para situações nas quais há necessidade de um reforço estrutural, como mudanças na utilização da estrutura que está passando pelo processo de retrofit, as etapas para reforço podem ser realizadas com o sistema de fibra de carbono, que garante rápida execução, menor intervenção operacional, baixo peso específico e não traz aumento de seção ou redução de área útil no local reforçado.

Impermeabilização no Processo de Retrofit:

Em casos de infiltrações, ou remoção/trocas de pisos em um projeto de retrofit, o processo de impermeabilização deve ser refeito.

A norma de desempenho para edificações estabelece prazos de vida útil de projeto, portanto, é necessário ter um projeto de impermeabilização, sendo de 8, 10 ou 12 anos para impermeabilização manutenível (onde seja possível fazer manutenção sem a quebra de outro sistema, como o de pisos) e 20, 25 e 30 anos para não-manutenível.

Por isso, o projetista deve considerar um sistema compatível e dimensionado para esses períodos, conforme o modelo da obra: padrão, intermediário ou superior.

É importante ter o histórico do projeto para avaliar a impermeabilização existente, se é muito antiga e se não seria a hora de refazê-la. Normalmente, a impermeabilização de obras com mais de 20 anos precisam ser renovadas.

Principais etapas da impermeabilização convencional protegida:

  • Remoção do piso e impermeabilização existente;
  • Acerto dos ralos e pontos de drenagem;
  • Regularização e caimentos;
  • Nova impermeabilização;
  • Teste de estanqueidade;
  • Proteção mecânica e contra piso;
  • Piso final.

Revestimentos:

Uma instalação de revestimento de qualidade começa com os cuidados com o substrato. Caso a base esteja apresentando sinais de pulverulência ou baixa aderência, características comuns em rebocos e contrapisos antigos, a aplicação de um primer pode trazer de volta a coesão destas camadas, recuperando suas propriedades.
No caso de revestimentos aderidos, deve ser escolhida a argamassa colante apropriada para cada tipo de peça. Para revestimentos e áreas comuns, leva-se em consideração somente a classificação brasileira por aderência (AC I, AC II ou AC III).
Já para peças ou situações especiais, podem ser requeridas argamassas especiais, que apresentam propriedades não descritas em norma brasileira, como flexibilidade e fluidez, por exemplo.
O mesmo cuidado deve ser tomado na seleção dos rejuntes. Rejuntes cimentícios dos tipos I e II diferem em desempenho no que diz respeito a aderência, flexibilidade, resistência e permeabilidade. Já os rejuntes especiais, como acrílicos ou epóxis, apresentam propriedades específicas que devem ser descritas pelo fabricante.
Por fim, deve-se contemplar no projeto de revestimento as devidas juntas de movimentação e dessolidarização, responsáveis por aliviar as tensões dos revestimentos, evitando desplacamentos e fissuras.

Para cada etapa do retrofit, a MC Bauchemie conta com uma ampla gama de soluções que ajudarão a prevenir patologias e otimizar o desempenho da sua construção

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